segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cor de azul.


Ele sorri como quem não quer sorrir
E tem a feição de quem acorda leve e pesado, pesado e leve, leve..
e eu, logo ao lado.
É físico, é corporal.
Quero abraçar a parte azul de sua face branca e engolir um gosto de melodia pura, enquanto dura.
E ainda alcançar seu sorriso de gesso, mais que claro, clarinho, transparente.
Beijar de novo, cantar de novo, me lembrar.
É que eu preciso de uma canção triste pra poder me apaixonar,
Então, eu ouço um Oceano inteiro.
E me apaixono.
Por culpa de minha vontade madura, que de tão madura, até caiu, ela desmoronou.
Não ligo.
O sentido me está tão fino, que eu me emociono assim, à toa e boba.
Só de olhar...
...Continuo olhando.
Vou me apaixonar de novo e depois...
Voltar pro meu lugar.