segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cor de azul.


Ele sorri como quem não quer sorrir
E tem a feição de quem acorda leve e pesado, pesado e leve, leve..
e eu, logo ao lado.
É físico, é corporal.
Quero abraçar a parte azul de sua face branca e engolir um gosto de melodia pura, enquanto dura.
E ainda alcançar seu sorriso de gesso, mais que claro, clarinho, transparente.
Beijar de novo, cantar de novo, me lembrar.
É que eu preciso de uma canção triste pra poder me apaixonar,
Então, eu ouço um Oceano inteiro.
E me apaixono.
Por culpa de minha vontade madura, que de tão madura, até caiu, ela desmoronou.
Não ligo.
O sentido me está tão fino, que eu me emociono assim, à toa e boba.
Só de olhar...
...Continuo olhando.
Vou me apaixonar de novo e depois...
Voltar pro meu lugar.

3 comentários:

Lusiane disse...

Adorei isso aqui!!! Tem coisas lindas!!! Vê se atualiza, vai ganhar uma frequentadora assídua!!!

Super beijo!!!

Carol Vidal disse...

Concordo com a Lusi!
Não tinha comentado aqui ainda, mas vc sabe que sempre leio, né?? =)

Adoro seus textos!!!

Beijão, menina do sotaque lindo! hehehe

Anônimo disse...

lindo isso.
escrevi algo com a mesma cor tempos atrás.

"vesti meus olhos de azul
como ser de céu, como ser seu
despi meu corpo do escuro e da noite
de branco escondo a minha alma
marcada, tatuada
sonhei contigo
e de tanto sonhar não consegui dormir... "

Basicamente a história é essa: 1 comprei lentes de contato, 2 ganhei uma camisa branca e 3 tava sem sono. as coisas ficam mais bonitas quando ditas de forma poética.

risos :-D