domingo, 28 de setembro de 2008

O dia de dia adiava o dia-a-dia do dia.

O fato esfarrapado é que no momento eu só quero escrever, mas nem sei o que.
o que?!!?!
fico pensando que se eu deixar de fazer algo importante e verdadeiro que senti no instante de agora, daqui alguns anos vou conseguir fazer esse algo importante e verdadeiro que senti no instante de agora, mas, com mais facilidade, ou seja, naturalmente.Acho que não.
Porque acaba sendo tudo a mesma coisa, só muda o foco.E meu foco, está desfocado.Tenho muitos focos, me confundo as vezes, me perco, me olho, percebo, desmembro, me choro, me morro de felicidade, me durmo, me encanto.Canto!
O fato de novo, é que hoje,exatamente agora, eu nao quero nenhuma conclusão, nem abraço, nem meio, muito menos Fim.
Ta, talvez um abraço.
Ganhei tantos hoje.Quero mais.
E outro fato tb, cantado,foi que ontem ao cantar "if u lost,u can look and u will find me..time after time..", na companhia de duas vozes extremistas e lindas que mto me agradam, me fez lembrar de um filme, me fez emocionar, me fez querer repetir o refrão.Cantamos mtas vezes.Repetimos então.
Logo percebo que se eu fizer realmente o que eu sinto exatamente, o dia tem graça, tem cor.É de verdade.
E como é bom o dia.
É por isso que eu acabo fazendo, tem que dias que agora, tem dias que daqui a pouco, tem dias que depois, mas tem dias que depois de depois, acabo nao fazendo.Eu perco.
E é engraçado como a vida me ama, ela sempre da um jeito de me fazer fazer o que realmente preciso fazer.
Eu faço.
Eu empaco.
Eu escrevo.
Eu ouso.
Eu ouço.
Eu caroço.
Eu me erro.
Eu me ferro.
Eu quero.
Eu me meto.
Eu me melo.
Eu me acho.
Eu acho,
um
sapato
bonito.
Eu visto.

Eu me visto.
Eu me viro.
Eu giro.
Eu me asso.
Eu amparo.
Eu deixo de lado.
Sou grossa.
Eu de fato.Fato.
Eu-fato.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Difícil.


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Venho aqui falar sobre o amor, o amor que todos sentem e poucos entendem, um amor que nunca encontrei, o que me traz paz e ao mesmo tempo, sempre chorei.O que me agonia o coração um dia inteiro e que já o confundi com paixão,logo, paixão pra mim, é quase amor.
O que descarrego em minhas musicas em forma de melodia pura e da minha voz é todo amor, egoísta e imaturo, indeciso e perigoso.É a dor que sinto por não ter, e a alegria de as vezes conseguir saber o por quê.É toda minha fragilidade e confusão, é meu jeito dócil, transparente e duro demais.É todo meu amor pelo mundo o tudo o que existe nele, o que eu vejo e acho bonito, o que eu morro de medo.O amor que eu sinto é somente bondade,é a lembrança que o vento me traz, o cheiro da infância serena e mimada que tive, é saudades do chicletes que eu gostava e que hoje não existe mais.Gostava da sensação.Tenho saudades de ontem e de agora pouco.Eu morro de saudades.
Tudo o que quero é um amor forte e fraco também,que me venha com tanta luz da qual eu não sobreviva sem, um amor que ultrapasse a pele do meu corpo à toa e bobo, simples, bonito, lindo até e meio triste.Tenho andado assim, a procura, a espera e quieta, muito quieta, então eu canto!
Quero acordar cedo pensando que a vida parece mais bonita pela manhã, e realmente ela parece, quero que minha manhã dure simplesmente o dia inteiro, e linda, e leve e cada vez mais leve, e tonta também, imensamente tonta, e pretendo acordar de novo, e depois do amanhã acordar e sempre, sempre acordar e o amor, logo ao lado, pra eu então cantar,cada vez mais e de novo.


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